1. Jornal Económico. Deco alerta para compra de medicamentos pela internet: https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/deco-alerta-para-compra-de-medicamento-pela-internet-578100
2. Expresso. COVID-19. Operação Luz Verde: foi bom mas acabou? https://expresso.pt/sociedade/2020-06-19-Covid-19.-Operacao-Luz-Verde-foi-bom-mas-acabou-
DECO preocupada com o aumento da compra de medicamentos pela internet

Existem medicamentos falsificados à venda online que não são aprovados nem pelo Infarmed, nem pela Agência Europeia do Medicamento. Em tempos de exceção, com a necessidade de obter a medicação e o receio de ir aos hospitais (e mesmo às farmácias), muitos doentes podem ter a tendência de ver nestes medicamentos disponíveis uma solução.
Nada mais errado! Os medicamentos assim adquiridos podem não incluir a substância ativa indicada ou tê-la em quantidade desadequada ou ter outra qualquer, ou mesmo, incluir substâncias tóxicas. As consequências para a saúde podem ser extremamente perigosas.
A DECO alerta para os perigos da compra de medicamentos falsificados
A DECO tem feito alguns estudos no sentido de perceber esta falta de medicamentos e o consequente comportamento da população. Ainda que se tenha detetado alguma escassez de algum tipo de medicamentos, não é caso para ter receio.
Claro que as compras online podem ser um excelente aliado, numa altura em que nos pedem para ficar em casa e o doente com EM pode até ter mais receio que o restante público devido à sua condição. A recomendação é, pois, comprar medicamentos apenas em websites autorizados. Estes exibem um logótipo clicável e que permite aceder ao site do Infarmed para que se verifique se o estabelecimento está a funcionar de forma legal.
A DECO informa ainda que em alternativa às compras online, existem as entregas ao domicílio. Ligar para as farmácias mais próximas e perguntar se disponibilizam este serviço é uma ótima alternativa.
Os doentes com EM são dos mais visados
Os doentes com EM que, juntamente com outros doentes crónicos, normalmente vão buscar a sua medicação aos hospitais (transplantados, por exemplo), são um público facilmente visado por causa deste constrangimento. O ideal é para contactar a unidade de seguimento hospitalar: o farmacêutico hospitalar, ao considerar que os doentes e cuidadores não têm condições para se deslocar à unidade de saúde, contactam a farmácia da conveniência do utente e os medicamentos podem ser levantados aí.
Para facilitar o acesso à medicação durante a pandemia por COVID-19, a Associação Nacional de Farmácias (ANF) criou em 2020 a operação Luz Verde, tendo assegurado entre março e maio cerca de 15 000 dispensas de medicamentos hospitalares através das farmácias comunitárias.
Leia aqui o artigo original sobre as principais preocupações da DECO.