Perante a imprevisibilidade característica da EM, que pode progredir ao longo do tempo, uma coisa é fundamental: deve haver um acompanhamento rigoroso. Encontrar uma forma de ver a EM como parte natural da vida, com tudo o que ela implica: acompanhá-la de perto e garantir que uma coisa é a doença, outra coisa é a identidade da pessoa que a tem.
As mudanças na EM podem ser tão graduais que passam despercebidas, pelo que poderá ajudar olhar para trás e responder a algumas questões:
• Deixei de fazer algo de que gostava?
• Faço menos coisas hoje do que há um tempo atrás?
• Será que preciso de mais apoio?
Poderá ser ainda útil perguntar a outra pessoa as mesmas questões para perceber uma opinião mais distanciada da sua perceção.
Acompanhar a evolução da EM passa, sobretudo, por manter uma análise cuidada dos sintomas e do seu impacto, bem como manter consultas regulares e vigiar o cérebro (ou mesmo tentar melhorar a saúde cerebral).
Saiba o que fazer para monitorizar os sintomas físicos e o impacto da EM na saúde cerebral.